A partir dos anos noventa, o Brasil consolidou sua posição como importante destino de investimentos diretos, tornando um importante ator no palco da competição global.
Este processo, no entanto, não se observou por parte de empresas brasileira, verificando insipiente até os dias de hoje, como estratégia competitiva para a economia brasileira.
Passar a observar a internacionalização por esta ótica é de fundamental importância para a expansão dos negócios e aumento de competitividade das empresas brasileiras, inseridas em um cenário restritivo ao crescimento econômico, resultante da falta de investimentos em infraestrutura que inflacionam custos de logística, distribuição e energia, “apagão de mão-obra” e uma carga tributária surreal.
Ao abordamos a internacionalização, não significa que a empresas brasileiras necessitem buscar somente mercados além-mar, mas sim, dar seus primeiros passos nos mercados regionais, onde países do MERCOSUL e mesmo latino-americanos, sinalizam boas oportunidades de negócios.
Um case muito interessante, é o Paraguai que vem apresentando um ambiente muito favorável e atraente, por conta de sua política de desenvolvimento focada no processo de industrialização, que tem como força propulsiva, a Lei Maquila um regime de investimento através do qual se produz localmente no Paraguai bens e serviços de exportação com grandes benefícios para os investidores nacionais e estrangeiros.
Este sistema de produção regulamentada pela lei 1064/97 e pelo decreto 9585/00 conta com todo o apoio do governo paraguaio que o considera uma verdadeira prioridade para a atração de novos investimentos ao país.