O mercado global vem sofrendo grandes mudanças e novas exigências são esperadas de funcionários e empresas. As empresas precisam estar atualizadas para poderem competir, mas não bastam somente treinamentos, precisam de algo mais. Nesse ponto é que a educação corporativa desempenha fundamental importância no dia a dia das organizações.
A partir dos anos 50, nos Estados Unidos, preocupadas com o desenvolvimento e melhoria de seus negócios, grandes empresas começaram a pensar em manter seus funcionários a par de novos conhecimentos que contribuíssem com o aumento da produtividade e competitividade.
Inicialmente essa educação estava voltada somente ao treinamento convencional, a fim de desenvolver qualificações isoladas que ocorrem por força de necessidades pontuais da empresa. Assim, em meados dos anos 80, muitas empresas já mantinham um espaço destinado ao treinamento de seus funcionários.
Com o fato de que as novas qualificações, obtidas por meio de metodologias de ensino dentro desses espaços de sala de aula, permitiam aos funcionários realizarem melhor seu trabalho, tornando-se mais produtivos e comprometidos, levou um grande número de empresas a transformar seus polos de treinamento em uma cultura de aprendizagem contínua.
Nesse sentido a educação corporativa assume outra visão, a da prática coordenada de gestão de pessoas e de gestão de conhecimento tendo como orientação a estratégia de longo prazo da organização. Busca-se articular coerentemente as competências individuais e organizacionais no contexto mais amplo da empresa, alcançando clientes, fornecedores, terceirizados, consumidores e comunidade.
Para que um Projeto de Educação Corporativa tenha êxito dentro de uma organização é necessário levar em consideração sete princípios, a saber:
Competitividade: a educação deve ser valorizada como meio para alcançar o desenvolvimento do capital intelectual dos funcionários e fator de diferenciação e competitividade da organização.
Perpetuidade: a educação não é somente um processo de desenvolvimento e realização do potencial existente em cada profissional, mas também um processo de transmissão da herança cultura, a fim de perpetuar a existência da empresa.
Conectividade: visa privilegiar as construções sociais do conhecimento, estabelecendo conexões e intensificando a comunicação e a interação para ampliar a rede de relacionamentos com o público interno e externo.
Disponibilidade: as atividades e recursos educacionais devem ser oferecidos e disponibilizados de forma acessível, proporcionando aos funcionários aprendizagem a qualquer hora e em qualquer lugar.
Cidadania: estímulo contínuo ao exercício da cidadania individual e corporativa fazendo com que os funcionários atuem pautados em uma postura ética e socialmente responsável.